sexta-feira, 31 de maio de 2013

Antena Colinear de dois elementos para VHF

Em todo tipo de tráfego de VHF, seja ele móvel ou fixo, ficou provado que a melhor antena é a de polarização vertical. Ás vezes, um bom plano terra resolve o problema. No entanto, necessitamos de ganho, temos que elaborar antenas bem mais complexas. O projeto que apresentaremos aqui é, com ligeiras modificações, aquele sugerido por W9NGT (CQ, março de 1971). Nesta versão, elaboramos uma antena colinear, com polarização vertical alimentada em paralelo e em fase e, o que é mais importante, cada dipolo tendo um ganho de 3 dB. Sua facilidade de montagem de montagem, associada ao seu alto desempenho, nos incentivou tanto que resolvemos dar conhecimento a todos.

                                    DESCRIÇÃO GERAL

Se tivermos um dipolo simples, sua impedância no centro é baixa, ficando em torno dos 70 Ω. Ao associarmos outro dipolo, o qual será alimentado com a mesma linha, surge o problema da adaptação das impedâncias. A solução mais simples é a utilização de adaptadores balum. Á medida que novos dipolos são acrescentados, novas adaptações são necessárias. Na Fig. 1 temos quatro casos de antenas e os métodos utilizados para adaptação de impedâncias.


FIG 1 – Eis as ligações necessárias quando se deseja associar vários dipolos




Como vemos o problema de ajuste das impedâncias não é tão complicado assim. O sistema de três dipolos é de difícil solução pois, infelizmente, não temos no comércio brasileiro cabos de 85 Ω. Mas nas associações pares temos condições, aqui no Brasil, de facilmente conseguir os ajustes, pois temos os cabos de 52 e 75 Ω.

                                A ANTENA

Como cada dipolo nos dá em média 3 dB de ganho, optamos pela montagem de dois elementos que nos proporcionaria, na pior das condições, 6 dB de ganho. Além do mais a montagem física fica menor e mais simples.

                         LISTA DE MATERIAL

* Duas junções em “T” de plástico PVC (TIGRE) de 19,05 mm (3/4”) com rosca interna que serão suportadoras centrais dos dipolos e peça de fixação da haste suportadora (“boom”).


* 3 metros de tubo alumínio de 19,05 mm (3/4”) de diâmetro, com paredes finas que serão usados para fazer os dipolos e os suportes dos mesmos (“boom”).



* Um tubo de alumínio com 50,8 mm (2”) de diâmetro e que tenha 4 ou mais metros de comprimento, que servirá de suporte das antenas e adaptador de impedância dos dipolos.



* Duas chapas de alumínio de 3 mm de espessura com 10 x 15 cm cada uma, que serão usadas para a confecção do suporte para os dipolos.



* grampos em “U” para cano de 50,8 mm (2”) (escapamento de automóvel). Latão ou galvanizados.



* 4 grampos em “U” para cano de 19,05 mm (3/4”) (antenas de TV). Latão ou galvanizados.

3,5 metros de cabo coaxial fino de 75 Ω.



* 4 conectores machos coaxiais, sendo 2 com redutor para o de 75 Ω.

1 junção coaxial fêmea em “T” que vai ser usada para a interligação dos dipolos com a linha de alimentação.



* Cabo coaxial grosso de 52 Ω cujo comprimento seja o suficiente para ir da antena ao transmissor, com certa folga.



* 4 parafusos de rosca soberba, cabeça chata, galvanizados ou de latão, com 12,7 mm (1/2”) de comprimento, para a ligação dos terminais do cabo de 75 Ω aos lados do dipolo.



* 4 terminais de latão para serem soldados nas pontas do coaxial de 75 Ω e fixados aos dipolos.



* 4 tampões de borracha para cano de 19,05 mm (3/4”) e 1 tampão para cano de 50,8 mm (2”).


FIG 2 – Dois dipolos polarizados verticalmente constituem a nossa antena.



Como vemos pela fig. 2, a coisa é bem simples. Inicialmente tomamos o cano de 19,05 mm (3/4”) e recortamos todo ele em pedaços de 50 cm cada. A seguir, pegamos as junções de plástico em “T” e, com um canivete bem afiado, damos uma ligeira escareada por dentro dos plásticos na parte correspondente às suas roscas, para se evitar que se rachem ao se introduzir os canos de 19,05 mm (3/4”). Preparamos as pontas dos canos com uma lima e, com cuidado e batidas secas com um toco de madeira, introduzimo-los nos orifícios das junções, até que os canos encontrem o ressalto do fim da rosca. Assim preparamos os dois dipolos com seus respectivos suportes, observando as medidas da Fig. 2. Terminada esta operação, recortamos as sobras dos canos para que o comprimento final do dipolo seja igual a 953 mm.


Em seguida, com broca de 6,35 mm (1/4”) fazemos um furo no centro da junção “T”, exatamente entre os dois canos de cada dipolo. Este orifício nada mais é do que a saída para o cabo coaxial de 75 Ω que vem por dentro da haste suporte (“boom”) dos dipolos (Fig. 4). Os dois pedaços de cabo coaxial fino de 75 Ω deverão ter alguns centímetros a mais do que 1.700 mm. Preparamos uma de suas pontas pela retirada da capa plástica em ±15 mm; desfazemos a malha externa, retiramos 0,5 cm da camada de polietileno. Faremos assim duas pontas nas quais soldaremos os terminais de latão (Fig. 3).




FIG 3 – Ligação dos cabos terminais aos cabos



Prosseguindo, faremos dois pequenos furos de 3,175 mm (1/8”) na junção “T”, na parte onde vão encaixadas as varetas do dipolo. Estes furos ficarão ±1,5 cm dos extremos do “T” plástico (Fig. 4). Com uma broca um pouco maior, ou seja 108,7 mm (9/32”), alargamos o orifício no plástico somente. Assim faremos nos dois dipolos. Em seguida introduzimos os pedaços preparados de coaxial de 75 Ω pelo orifício central do “T” plástico e, com os parafusos de rosca soberba, aparafusamos com cuidado os terminais do coaxial (Fig. 4).


FIG 4 – Detalhe do encaixe das varetas do dipolo no "T" de plástico



Uma vez terminada a confecção dos dipolos, preparamos uma boa porção de araldite e colocamos os bordos ao redor dos canos e do “T”, assim como também na saída do cabo coaxial no centro da junção. Deixamos secar pacientemente por 24 horas. Enquanto isto, preparamos a placa de fixação com os grampos em “U” para prender os dipolos pelo suporte de 19,05 mm (3/4”) ao mastro principal de 50,8 mm (2”). Tomamos as placas de 10 x 15 cm e, com uma broca de 6,35 mm (1/4”) fazemos os orifícios dos grampos, segundo a Fig. 5, seguindo as dimensões dos próprios grampos.


FIG 5 – Fixação dos suportes ao mastro principal



Uma vez seca a cola, medimos cuidadosamente os cabos coaxiais de 75 Ω já fixados aos dipolos, considerando como sendo seu início a linha imaginária que passa pelos dois terminais, e seu fim o centro do conector coaxial em “T”, incluindo naturalmente o conector coaxial macho. A medida total é de 1.700 mm (Fig. 6).

FIG 6 – Ligação do cabo coaxial. A distância total será igual a 1.700 mm




Colocados todos os conectores nas pontas dos cabos coaxiais, trataremos de montar a antena. Seguindo a disposição e medidas da Fig. 2, fixamos as placas com grampos “U” e, com medições cuidadosas, fixamos os dipolos. Tomamos o cuidado de deixar os ramos de cada dipolo com a parte que foi ligada à malha do coaxial dirigida para cima. Alinhamos os dipolos perfeitamente, tanto no que se refere ao mastro principal como também verticalidade; se possível, de tal maneira que se olharmos por dentro do cano de um dos dipolos, veremos através do dipolo seguinte. Com fita plástica, fixamos os cabos ao mastro principal, fazendo nas saídas dos suportes dos dipolos pequenos arcos para que não fiquem forçados. Conectemos o cabo coaxial grosso de 52 Ω, que tem menos perda, ao centro do “T” coaxial e dali o levamos ao transmissor. Como vimos pela Fig. 2, deveremos deixar sobras no mastro principal. Na parte superior devemos deixar livres 50,8 mm (2”), e na parte inferior, 30 cm (12”). O restante da parte inferior do cano de 50,8 mm (2”) será usado como torre para a antena pois esses canos, quando inteiros, têm 6 metros de comprimento.

                                                   AJUSTES

Se obedecermos às medidas aqui fornecidas, não teremos nenhum ajuste a fazer. Sua ressonância é bastante ampla, ou seja, trabalha com 1:1 de R.O.E. desde os 144 até 146 MHz.



terça-feira, 28 de maio de 2013

Antena 6 elementos para UHF ( 70 CM )

Antena para UHF 6 Elementos


      Aqui mostro um projeto de antena para UHF. A antena é toda isolada e não usa nenhum tipo de casador de impedância. Somente um choque no cabo de 50 OHMS com 8 voltas.
     Podendo ser confeccionada com varetas de solda ( Latão ) ou tubos de alumínio.



Abaixo mando o projeto:

73's e Bons Contatos
PY4MHZ 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

SUPER FÁCIL DE ANTENA VHF 1/4 WAVE




                                                              






O projeto que eu descrevo é um projeto adequado para aqueles que estão começando em QRP, ou você tem algum medo de  soldas, é um exemplo de simplicidade e bom desempenho. É ter uma pequena antena tipo GP (plano de terra) para a banda VHF. Sua principal característica é o seu baixo custo (menos de 20 reais) e facilidade de montagem (em 15 minutos).


Introdução:

A GP-tipo de antena, plano de terra ou chão plano em língua de Cervantes se opõe a uma antena direcional. O Yagi direcional, cubos, etc. ganho e diretividade são mais para onde a antena "pontos". O GP tem a capacidade de receber e enviar para omnidirecional, ou seja, todas as direções igualmente. Eles são indicados quando queremos uma antena de propósito geral para QSO local, ou quando, por qualquer razão que não podemos ter um rotor direcional associada a orientar no sentido que nos interessa. O GP também pode ser uma excelente plano de terra necessário irradiar.



Materiais necessários: 

Conector SO239
5 fios do cabo de seção de cerca de 55 cms de 2,5 mm.
Alicate
Ferro de Solda
Solda de Estanho



                             





Montagem:


O SO239 está montada de "cabeça para baixo", de modo que no meio do mesmo (em que os fios soldaríamos vivos se colocados numa estação) do 5 hastes de solda, que se tornará o elemento de radiação e o comprimento será bastante importante . Cada uma das quatro barras restantes que vão dobrar uma extremidade e em introduzir ao conector SO239 (que é perfeito para o cabo de 2,5 mm) e, em seguida, a solda de cerca de 90 ° em relação uns aos outros, a soldadura tentar obter ajustada, usando o bom estanho. O comprimento de 4 a forma radial do plano da Terra (daí o nome de antena) não são críticas, desde que tenham um comprimento próxima da frequência de 1/4 de onda que queremos utilizar.Finalmente, irá dobrar os radiais um pouco para baixo de modo a que eles estão em 120 ° com o radiador.




                                  






Com a antena com as medidas mencionadas olhar à frequência de ressonância, a maneira mais fácil é estacionário com um medidor. Vamos medir a freqüência fixa queremos ajustar a antena e apontar o valor. Então vamos estar em movimento (geralmente para frequências mais baixas, onde o comprimento de onda é aumentada até que encontramos a freqüência na qual o imóvel está perto de 1.1, então tudo o que temos a fazer é ir cortando o elemento pouco irradiando a pouco até na nossa freqüência de interesse são o estacionário 1.1



Medidas:

No meu caso as medidas utilizadas são:

Elemento de Irradiante: 54,5 Cms (medida exata)

Elementos radiais (o plando Terra ) 43 cms


ROE:


Na tabela abaixo, tem um estudo do comportamento das ondas estacionárias desta antena, foram feitas medições com um walkie Baofeng uv-3r consumindo cerca de 3W de potência, o medidor de ROS utilizado é um Soundy SWR-144 para VHF

A partir desta tabela, parece que esta pequena antena funciona muito bem entre 137 e 152 MHz, com excelente entre 142 e 146 MHZ.

Você só tem que alimentá-lo com cabo coaxial RG-213 ou RG-58 (dependendo do comprimento) com um Anphenol comum e melhor lugar onde você pode (se possível, alto e claro).


Espero ter um bom tempo de montá-lo e lembre-se as medidas exatas para a sua configuração particular que você terá que cortar pouco a pouco. Esta pequena antena montada e o fato de que eu estou usando hoje.

Antena Quagi para 2 Metros

Antena Quagi para VHF



   Embora este seja um artigo de construção prática e não um tratado teórico sobre design da antena violaria o espírito de rádio amador para apenas apresentar as dimensões e enviar as pessoas correndo fora para construir um novo tipo de antena, sem qualquer discussão sobre a sua base teórica. A antena Yagi-Uda com seus elementos lineares de meio comprimento de onda era muito popular antes amador começaram a fazer experimentos com feixes parasitas feitos de aros de arame comprimento total de onda. No entanto, tornou-se evidente na década de 1940 e 1950 que o quadrilátero cúbico rivalizava o desempenho de um Yagi convencional. 

   Uma excelente história e explicação teórica do quadro aparece em "quad" Antenas de OrrNa verdade, Orr, desde alguns de inspiração para o quagi quando ele sugeriu que um quadro com dois elementos tinham uma vantagem sobre um de dois elementos Yagi por causa do ganho de malha (talvez um extra de 1,5 dB). No entanto, ele descobriu que quadros pareceram perder esta vantagem como mais elementos foram adicionados. 

   Outros têm contestado essa conclusão, nomeadamente Bergen, Lindsay  e mais recentemente Harrison. Estudos de Lindsay no alcance da antena Universidade de Denver em 1960 sugeriu que, para qualquer comprimento da lança, um quadro que superar uma Yagi por cerca de 2 dB. Harrison resume dois estudos antena acadêmicos e concluiu que um loop-Yagi (ou seja, uma antena tipo quadro) com qualquer número de elementos provavelmente supera um tamanho similar Yagi de 1 dB ou mais. 

   Lindsay relatou que um Yagi deve ter cerca de duas vezes o comprimento da lança de um quadrilátero para atingir o mesmo ganho. O autor aproveitou o alto ganho por pé de crescimento dos quadros para construir e extremamente compacto e leve conjunto Quadras cúbicas de 16 quadros três elementos para uma recente expedição de DX em 2 metros para o Alasca.


      Como construir uma Quagi 

    Existe alguns truques para a construção quagi. O autor tem produzido em massa como muitos como 16 em um dia. A Tabela  indica a dimensão para a freqüência de 146.000 MHZ 

    O boom é de madeira ou qualquer outro condutor (por exemplo, fibra de vidro). Se você usar um boom de metal, você vai ter que reformular a coisa toda e chegar a novos comprimentos de elementos. Muitos construtores de antena VHF dar errado ao não seguir esta regra: Se o original usa um boom de metal, use o mesmo tamanho e forma boom de metais quando duplicá-lo. Se ele pede um boom de madeira, use um condutor. Muitos amadores gostam lanças de madeira, mas em ambiente de salobro  do autor que durar alumínio, (e certamente custa menos).

Tabela de medidas para a antena Quagi


2 Metros 6 Elementos Quagi
Todas as medidas em cm

146 MHz
Espaçamentos
Total das medidas
Refletor
2.200
0
-
Irradiante
2.083
0.4388
0.4388
Diretor 1
0.91281
0.3846
0.8234
Diretor 2
0.90805
0.7905
1.614
Diretor 3
0.90328
0.4764
2.090
Diretor 4
0.89852
0.6811
2.771





Fotos








terça-feira, 21 de maio de 2013

Antena Moxon Para VHF



   -A antena Moxon é um bom tamanho e bom ganho da antena inventado por Les Moxon, G6XN, e é barato para construir. Todas as informações sobre como construir a antena Moxon e outros recursos (fotos, requisitos de design, etc) são explicados no projeto da antena Moxon website. Nesse blog quero compartilhar minha experiência com usuários de concepção e construção da antena, por um diagrama e fotos, e um passo a passo a evolução como ele foi construído. Frequência Central: 146,000 MHz. 

   *Que materiais posso usar para construí-la?

-Você pode construí-la com tubos de PVC, Madeira etc....
No meu caso usei um fio de bitola 8 MM de alumínio, mas você pode fazer com fios de cobre ou tubos de alumínio, sendo que esses materiais sejam rígidos ( nunca usem fios ou cabos flexíveis ).

   Abaixo, escrevo os materiais que eu usei:

-  2,0 Metros de fio rígido de alumínio bitola 8 ( mm ).
- 1,5  Metros de PVC de eletroduto de 1/2 Polegada.
- 14  Abraçadeiras plásticas de pressão.
- 02 Conectores de latão para que seja conectado o cabo RG 213 

   Vamos a construção:

-Para construir essa antena precisamos de um software conhecido como MoxGen. Para você baixar é só ir ao link a frente descrito: http://www.moxonantennaproject.com/design.htm . Como procurei esse projeto na internet, dizem que a relação frente costas dele é muito boa, e tem de 6 a 7 Db's.

O meu projeto ficou com esses valores no software:

   
Vamos então às fotos da confecção dela:

Materiais Usados




-Dois Elementos irradiantes.

-Um Elemento Refletor.

-Dois conectores de latão.

-Dezesseis Abraçadeiras de pressão. 







Elementos Irradiantes


Elemento Refletor




















Junção dos elementos




Antena Montada